Washinton Reis se declara candidato a governador e diz que Wladimir Garotinho é o ‘vice dos sonhos’

De acordo com Reis, as pesquisas já mostram que seu nome aparece em segundo lugar

O agora ex-secretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, Washington Reis (MDB), afirmou que pretende ser candidato a governador e que o prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho (PP), seria o seu “vice dos sonhos”. As declarações foram publicadas, nesta quinta-feira (10), na Coluna “Jogo Político” do jornalista Thiago Prado no O Globo.

Na semana passada, Washington Reis foi demitido do cargo que ocupava pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União Brasil), que cumpria a função de chefe do executivo interinamente devido a uma viagem do governador Cláudio Castro (PL).

Nos bastidores, a informação é que o ex-secretário e presidente do MDB do RJ vinha irritando Rodrigo Bacellar por ter se aproximado do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), que é provável candidato a governador no ano que vem contra o próprio presidente da Alerj.

Washington Reis fez questão de enfatizar que não tem pretensão de ser vice de Paes e muito menos candidato a senador. O político reiterou seu apoio a Flávio Bolsonaro e a Cláudio Castro para as duas vagas no Senado e declarou querer ser governador do RJ.

De acordo com Reis, as pesquisas já mostram que seu nome aparece em segundo lugar: “tenho respaldo da população por tudo que fiz. São mais de 30 anos de vida pública com entregas”, afirmou.

Ainda sobre o “vice dos sonhos”, Washington Reis lembrou que Wladimir está no PP (hoje federado ao União Brasil, de Bacellar), mas que deve sair: “o MDB está de portas abertas”, disse.

Em relação a preferência de Jair Bolsonaro entre apoiar seu nome ou o de Rodrigo Bacellar, Washington Reis afirmou não poder falar o que o ex-presidente da República acha do deputado: “não posso falar o que Bolsonaro acha do Bacellar. Posso dizer apenas que não há nenhum compromisso firmado entre os dois. Bacellar que ficou correndo atrás de Bolsonaro em Angra para tirar uma foto. Apenas isso”, finalizou.

Fonte: Jornal do Estado