“Nossa cidade está sendo reconstruída com prioridade na infraestrutura, no crescimento econômico e no cuidado com as pessoas. Apesar de ter superado a média nacional no Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2025, o resultado final, divulgado na última quinta-feira (29), apresenta distorções que precisam ser levadas em conta para uma análise justa e transparente da administração pública.”
A observação é do secretário de Desenvolvimento Econômico de Campos dos Goytacazes (RJ), Mauro Silva, ao comentar o dado de que o IPS posiciona o município entre os dez piores do país, entre cidades com mais de 500 mil habitantes, em termos de qualidade de vida. De acordo com o secretário, a nota atribuída a Campos foi impactada por diversos elementos que vão além da responsabilidade direta da gestão municipal.

“Campos recebeu avaliação negativa no quesito abastecimento de água, serviço que é operado por uma concessionária privada”, exemplifica. Ele também destaca que a infraestrutura elétrica das residências, igualmente mal avaliada, é de responsabilidade de outra empresa privada: “O IPS também atribuiu nota vermelha à ausência de paridade de gênero e raça na composição da Câmara Municipal. Como sabemos, isso é fruto de um cenário político e dos processos eleitorais, não de decisões do Executivo”.
Outro ponto de destaque mencionado pelo secretário diz respeito à metodologia do índice, que utiliza dados de períodos distintos — o que compromete a uniformidade na comparação entre as cidades: “Além disso, os resultados são classificados de acordo com o porte populacional, com critérios que, na prática, favorecem municípios menores, com maior PIB per capita, e acabam penalizando cidades maiores, que enfrentam desafios históricos de estrutura e têm uma renda média menor”.
Mauro Silva reforça que, mesmo com essas limitações metodológicas, o governo de Campos tem avançado significativamente em políticas públicas de inclusão social, execução de obras, qualificação e ampliação dos serviços públicos, geração de emprego e melhoria da qualidade de vida dos moradores. Um exemplo disso é a reativação de programas sociais pelo prefeito Wladimir Garotinho a partir de 2021.
AÇÕES CONCRETAS – “Esses programas haviam sido interrompidos pela administração anterior”, lembra o secretário, destacando: “Wladimir também reabriu o Restaurante do Povo; criou o Cartão Goitacá, que hoje atende cerca de 20 mil famílias; reativou o Bairros Legais; reabriu mais de 40 UBSs que estavam fechadas; reformou hospitais; construiu e revitalizou escolas”.
Outras ações citadas incluem a criação de um ambiente mais favorável para novos empreendimentos, que resultaram na abertura de mais de 6.500 empresas, na formalização de mais de 10 mil microempreendedores individuais (MEIs) e na geração de mais de 14 mil empregos com carteira assinada (dados do Caged): “Mais de 17 mil pessoas deixaram o Cadastro Único (CadÚnico), o que demonstra que a política de desenvolvimento social e econômico tem alcançado resultados positivos”, afirmou o secretário.
“Campos está sendo reconstruída com foco na infraestrutura, no crescimento econômico e na valorização das pessoas”, reafirma Mauro Silva, concluindo: “Mas, como é de conhecimento público, muitos resultados na gestão pública só aparecem a médio e longo prazo. O que posso garantir é que Campos voltou a crescer, e que o prefeito Wladimir seguirá atuando com transparência e diálogo com a população, sempre em busca de conquistas cada vez maiores para os campistas”.
Fonte: Jornal O Dia