Petroleiros da região Norte Fluminense aderiram, nesta quarta-feira (26), à Greve Nacional de Advertência, com o intuito de protestar contra as recentes medidas adotadas pela gestão da Petrobras, liderada por Magda Chambriard. A paralisação, que obteve uma aprovação massiva de 94% nas assembleias realizadas entre 15 e 23 de março, tem como principal reivindicação a reabertura das negociações sobre o Teletrabalho e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Além das questões econômicas, a greve também denuncia retrocessos nas condições de trabalho, especialmente em relação à segurança dos empregados no Sistema Petrobras. É importante destacar que o setor registrou seis fatalidades no final de 2024, o que tem gerado grande apreensão entre os trabalhadores.
Outros pontos abordados pela mobilização incluem o combate ao déficit de pessoal, a exigência de uma retomada segura da produção da Fafen-PR e o fim da precarização dos serviços terceirizados. A diretoria do Sindipetro-NF alerta sobre a gravidade do momento e enfatiza a importância da união da categoria para enfrentar os desafios impostos pela atual gestão da estatal.
Em nota, a Petrobras informou que houve paralisações em algumas unidades da companhia nesta quarta-feira, em razão da greve, mas ressaltou que não houve impacto na produção de petróleo e derivados. A empresa destacou que respeita o direito de manifestação dos empregados e tem mantido diálogo com as entidades sindicais sobre ajustes no modelo híbrido de trabalho, que passará a exigir três dias de trabalho presencial por semana a partir de 7 de abril de 2025.
A Petrobras também ressaltou que está repondo seu quadro de trabalhadores, com a convocação de mais de 1.900 novos empregados em 2024 e a contratação de 1.780 novos funcionários em 2025, através de concurso público para cargos técnicos. A companhia reafirmou, ainda, que cumprirá integralmente o acordo de PLR negociado para o período 2024/2025.
Fonte: Jornal O Dia
35°
26°
