Bolsonaro no Rio: Motociata e expectativa de 1 milhão de participantes neste domingo

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Por diario
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia organizam um ato em Copacabana neste domingo (16), em defesa da anistia para os condenados pelos eventos de 8 de Janeiro e contra o governo Lula. Os organizadores esperam reunir cerca de 1 milhão de pessoas na orla da Zona Sul do Rio. Antes da manifestação, Bolsonaro deve participar de uma motociata ao lado de apoiadores.

No evento, o ex-presidente deve dividir o palco de um trio elétrico com figuras políticas como o pastor Silas Malafaia, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Altineu Cortes (PL-RJ) e Gustavo Gayer (PL-GO). Também são esperadas as presenças dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Cláudio Castro (PL-RJ), além de outros aliados que ainda podem ser confirmados.

Até o final da semana, Bolsonaro se reunirá com Malafaia e Valdemar Costa Neto, presidente do PL, para definir os detalhes finais da programação. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, também atua na organização. Malafaia confirmou ao Estadão que os discursos principais ficarão a cargo de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Eduardo Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Nikolas Ferreira.

A presença de Valdemar Costa Neto também foi garantida por Malafaia, após a decisão do ministro Alexandre de Moraes permitindo que ele retomasse contato com Bolsonaro. O ex-presidente afirmou que seu discurso será focado no projeto de anistia, considerado prioridade pelo PL.

Ato como demonstração de força política

O senador Flávio Bolsonaro classificou o evento como “o maior movimento pelo resgate da democracia no Brasil” e destacou que a manifestação também terá um “caráter humanitário” em apoio aos que considera “perseguidos políticos”. Segundo ele, o ato servirá para enviar um “recado ao mundo”, reforçando a ideia de que Bolsonaro e seus aliados sofrem perseguição política.

Desde que a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro e outros 33 investigados no inquérito sobre tentativa de golpe, no dia 18 de fevereiro, o ex-presidente e seus aliados intensificaram a divulgação do ato no Rio de Janeiro. Flávio Bolsonaro e Nikolas Ferreira têm utilizado redes sociais e entrevistas para mobilizar apoiadores. “A justiça tem pressa”, escreveu Nikolas ao divulgar um vídeo convocando para a manifestação.

A estratégia também busca demonstrar que Bolsonaro mantém influência política, mesmo diante das investigações e da possibilidade de se tornar réu no inquérito. Aliados avaliam que uma grande adesão ao evento pode servir como um sinal de respaldo popular, reforçando sua relevância no cenário político em meio à crescente pressão judicial.

Fonte: Tribunal do Norte

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