O delegado aposentado e apresentador do programa Operação de Risco, Jorge Lordello, gerou polêmica nas redes sociais ao comentar sobre crimes notórios, como o caso de Suzane von Richthofen, que contou com a ajuda dos irmãos Cravinhos para matar seus pais.
“Ela conquistou um promotor de Justiça da vara de execuções. Ela tem uma habilidade, um magnetismo impressionante. Ela seduziu agentes penitenciários, outras detentas. Com quem se aproxima, ela tem esse poder de sedução que é incrível”, afirmou em entrevista à jornalista Lisa Gomes.
Lordello continuou: “Tanto que ela teve um namorado. Primeiro, ela namorou uma moça, que era o Sandrão. Depois, ela conheceu um rapaz que começou a visitá-la. Durante as saídas temporárias, ela ia para a casa dele. E agora, ela se casou com um médico”.
Namoro para conseguir saídas da prisão
Intrigada pelas declarações, Lisa comentou: “Ela usava esse garoto [namorado] para conseguir as saídas temporárias, não queria realmente ficar com ele, certo?”, questionou a apresentadora.
“Não tenha dúvida. Ela tem uma grande habilidade. Qualquer pessoa que converse com ela por um tempo pode facilmente ser levada a acreditar que ela é inocente, tamanha a persuasão dela”, afirmou o delegado aposentado.
Nem o médico da prisão escapou
O jornalista investigativo Valmir Salaro já havia compartilhado detalhes desse episódio durante o Conversa com Bial, na TV Globo. Ele contou que, além do promotor, Suzane também teve interesse por um dos médicos da prisão.
“O promotor se apaixonou por Suzane e chegava a pedir à diretora da prisão para tirá-la da cela e levá-la para o seu gabinete no Ministério Público, onde ele montava um ambiente como se fosse uma boate, com música, luzes e lanches para ela”, destacou.
O repórter continuou: “Um médico que trabalhava no presídio de São Paulo foi denunciado por funcionários e carcereiros, que alegaram que ele protegia demais Suzane. Ele levava pastéis para ela e a acompanhava até a clínica dentro da prisão”.
Cumprindo pena em liberdade
Atualmente, Suzane von Richthofen mora em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, com o marido, Felipe Zecchini Muniz, e o filho. Ela foi condenada em 2002 a 39 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, além de perder a herança dos pais, Manfred e Marísia.
Ela cumpre o restante da pena em liberdade desde janeiro de 2023, após a Justiça conceder a progressão para o regime aberto. Antes disso, em 2015, Suzane foi transferida para o regime semiaberto.
Fonte: Jornal Metrópoles
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