Prefeitos reeleitos enfrentam novos desafios e maiores cobranças

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Por diario
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Nas últimas eleições municipais, os eleitores fluminenses tomaram uma decisão clara. A experiência e o histórico de resultados desempenharam papel fundamental na escolha dos prefeitos que irão administrar as cidades pelos próximos quatro anos.

Em várias localidades, a reeleição dos prefeitos em exercício superou as apostas em novos candidatos ou aqueles sem uma trajetória administrativa consolidada. Exemplos disso foram Eduardo Paes (Rio), Capitão Nelson (São Gonçalo), Wladimir Garotinho (Campos), Welberth Rezende (Macaé), Marcelo Delaroli (Itaboraí), Johnny Maycon (Nova Friburgo) e Carla Caputi (São João da Barra), entre outros.

Dos 49 prefeitos fluminenses que buscaram a reeleição, 38 saíram vitoriosos, o que representa 78% do total. Em nível nacional, a taxa de sucesso dos candidatos à reeleição foi de 82%, segundo um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Esse fenômeno reflete o desejo do eleitor por estabilidade em um cenário marcado por dificuldades econômicas e sociais intensificadas pela pandemia de Covid-19 e crises fiscais. Prefeitos que demonstraram competência, especialmente nas áreas de saúde, educação e infraestrutura, conseguiram conquistar a confiança dos eleitores. A população valorizou aqueles que já apresentaram resultados. Houve um voto de continuidade, mas também uma cobrança por mais realizações.

Para os reeleitos, o nível de exigência aumentou. Mesmo com a vitória, os desafios continuam, e a pressão será intensa. A continuidade traz consigo uma responsabilidade ainda maior, com a inevitável comparação entre o primeiro e o segundo mandatos. Quem entregou resultados terá que mostrar que é capaz de ir além.

A mensagem é clara: os eleitores esperam gestores que consigam transformar promessas em ações concretas, com eficiência e resultados tangíveis. Portanto, após a celebração da reeleição, é hora de intensificar o trabalho. E é importante lembrar que um erro no segundo mandato pode comprometer o futuro político, pois, no final das contas, o tempo passa e as oportunidades se esgotam.

Fonte: Blog Mauro Silva / Jornal O Dia

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