Nesta quinta-feira (12), o vice-prefeito de Campos, Frederico Paes, marcou presença em uma audiência pública organizada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) no auditório da Fundação Norte Fluminense de Desenvolvimento Regional (Fundenor). O evento teve como foco os possíveis efeitos negativos de novas transposições no Rio Paraíba do Sul. Convocada pelo promotor de Justiça Fabiano Rangel Moreira, a audiência ocorreu após um encontro anterior entre o promotor, o vice-prefeito e o Grupo de Trabalho de Segurança Hídrica de Campos, realizada no dia 22 de novembro, na sede da Prefeitura, para tratar da preservação dos recursos hídricos.
Fabiano ainda ressaltou a necessidade de transparência em relação às novas transposições, enfatizando que os municípios afetados devem ser informados previamente, pois “uma vez feita a transposição, não há como reverter”.
A professora Marina Suzuki, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), apresentou dados de um estudo realizado em julho que prevê duas cianobactérias na água do rio. Uma delas, a geosmina, é responsável pelo gosto e odor de mofo percebidos até na água potável distribuída pela rede Águas do Paraíba. Apesar disso, a empresa garantiu que a água fornecida estava dentro dos padrões de segurança e consumo.
O secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca, Almy Junior, avaliou a audiência como essencial, destacando a união de diversos setores para debater os desafios fiscais pelas intervenções realizadas pelos estados do Rio de Janeiro e São Paulo no Rio Paraíba do Sul. “Essa reunião foi um grande avanço”, ressaltou.
Entre os participantes do encontro estavam René Justen, subsecretário municipal de Meio Ambiente; Eduardo Crespo, assessor especial da Prefeitura; Sérgio Cunha, assessor do gabinete do vice-prefeito; João Gomes de Siqueira, diretor administrativo do Comitê do Baixo Paraíba; e Ronaldo Bartolomeu, presidente do Sindicato Rural de Campos.
Fonte: Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes
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