Desde 2024, o atendimento a pacientes com suspeita de dengue e outras arboviroses em Campos tem sido descentralizado. Segundo a Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SUBVS), a partir de junho, o acolhimento continuará sendo realizado nas Unidades Pré-Hospitalares (UPHs) de Travessão, Ururaí e Farol de São Tomé, que funcionam 24 horas por dia, além de mais de 40 Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com atendimento de segunda a sexta-feira.
“Pessoas que apresentarem sintomas como febre súbita, dor de cabeça e dores pelo corpo devem procurar a unidade de saúde mais próxima ou uma das unidades pré-hospitalares. As equipes estão aptas a avaliar os casos e, se necessário, encaminhar para internação hospitalar. O Hospital Geral de Guarus é a principal porta de entrada para internações, mas, caso haja necessidade, o paciente pode ser transferido para outra unidade da rede própria ou conveniada”, detalhou Rodrigo Carneiro, diretor de Vigilância em Saúde.
Além de febre alta, dor de cabeça e dores corporais, é importante estar atento a sinais como: dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele (petéquias), inchaço nas articulações e, em casos mais graves, sangramentos.
A estratégia de descentralização foi adotada durante a epidemia de dengue no ano passado e será mantida este ano devido aos bons resultados. “As equipes das unidades de saúde e pré-hospitalares já foram treinadas e estão prontas para receber os pacientes”, reforçou Carneiro.
Entre 1º de janeiro e 19 de maio deste ano, Campos registrou 233 casos confirmados de dengue e 85 de chikungunya. Também foi registrado o falecimento de um paciente de 80 anos por complicações de chikungunya. Até o momento, não há casos de zika confirmados.
Fonte: Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes
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