O município de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, registrou um tremor de terra com magnitude 2.0 na Escala Richter no início da tarde de terça-feira (11).
O abalo sísmico de baixa intensidade foi detectado pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e analisado pelo Centro de Sismologia da USP.

Segundo a RSBR, tremores de terra de pequena magnitude são relativamente frequentes no Brasil. Em geral, esses pequenos sismos ocorrem devido a pressões geológicas que provocam o deslocamento de pequenas fraturas na crosta terrestre.
Entenda como a magnitude é medida
De acordo com a Universidade de Michigan Tech, o potencial de danos causados por cada intervalo de magnitude é o seguinte:
- Até 2,5: Não chega a ser sentido, mas os sismógrafos registram.
- De 2,5 a 5,4: É sentido, mas causa apenas pequenos danos.
- De 5,5 a 6: Danos a edifícios e outras estruturas.
- De 6,1 a 6,9: Causam muitos danos em áreas densamente povoadas.
- De 7,0 a 7,9: É um grande terremoto, com danos sérios, como prédios destruídos, em áreas habitadas.
- De 8,0 ou mais: É um terremoto ainda mais forte, que pode destruir totalmente comunidades perto do epicentro.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), um terremoto possui uma única magnitude, mas frequentemente o valor registrado é revisado pelos sismógrafos com a inclusão de novos dados. A escala mais conhecida é a Richter, embora, na prática, ela tenha caído em desuso (exceto em casos de terremotos pequenos que não foram captados pelas grandes agências de monitoramento).
Em fevereiro, outros dois abalos sísmicos foram registrados no Brasil. Em Poconé, no Mato Grosso, a RSBR registrou 4,5 na Escala Richter, considerado de média intensidade, no dia 1º de fevereiro.
Já em Arapiraca, Alagoas, o tremor atingiu 2,3mR no dia 23 de fevereiro. A informação foi confirmada pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Fonte: G1