Na noite de terça-feira (04), um jantar realizado no Palácio da Cidade reuniu os prefeitos do Rio, Eduardo Paes (PSD), e de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho (PP). Também estavam presentes o vice-prefeito Eduardo Cavaliere (PSD) e o terceiro suplente do PSD na Câmara dos Deputados, Caio Vianna.
Paes, que tem se mostrado mais envolvente do que nunca com os políticos do interior — seu ponto vulnerável na provável corrida pelo governo do estado — chegou a convidar Wladimir para ser seu vice em 2026. Não é de hoje que Paes tenta atrair o político de Campos para seu projeto.

Essa seria uma aliança estratégica para Paes, caso o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), se configure como seu principal concorrente. As famílias Bacellar e Garotinho são inimigas históricas na região de Campos, embora, recentemente, o presidente da Assembleia e Wladimir tenham vivido uma fase de harmonia.
Entretanto, há uma grande diferença entre paz temporária e os embates eleitorais…
Além disso, com Wladimir como vice, Paes consolidaria uma aliança com o PP, um objetivo antigo. Para conquistar o apoio de Wladimir, o prefeito ainda prometeu promover Caio Vianna — um dos políticos mais próximos de Garotinho — a um cargo importante na Câmara, além de trazer mais deputados do PSD para seu primeiro escalão no Rio.
Wladimir, um atento ouvinte Dizem que Wladimir ouviu as propostas com atenção. Porém, assim como fez quando Pastor Everaldo o convidou a se filiar ao Podemos e ser o candidato do partido ao governo em 2026, ele se esquivou.
A Everaldo, Wladimir respondeu agradecendo o convite e expressando sua honra.
“Mas não posso e não farei nenhum movimento agora”, afirmou Wladimir ao presidente do Podemos.
Parece que a resposta a Eduardo foi em tom semelhante.
Fonte: temporealrj.com