Relatos de parentes e de uma profissional de saúde à Polícia Civil indicam como estava a mulher de 29 anos que faleceu no último sábado (4), em Cristais Paulista (SP), cerca de uma hora após ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.
De acordo com o boletim de ocorrência, poucos dias antes do falecimento, Amanda Caroline Resende de Oliveira apresentou sintomas como vômitos e diarreia durante uma viagem ao litoral paulista.

Os sinais começaram no meio de um surto de virose nas praias das cidades da Baixada Santista, mas ainda não há confirmação de vínculo entre os casos.
No sábado, após retornar da viagem, Amanda estava em uma propriedade rural em Cristais Paulista e decidiu buscar atendimento médico.
O boletim menciona que ela chegou à unidade com dificuldades respiratórias e “pressão intracraniana”. Diante desse quadro, recebeu oxigênio e foi entubada, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e faleceu por volta das 9h30.
O sepultamento ocorreu na tarde de domingo (5), em Franca (SP).
Polícia aguarda laudo Em entrevista ao g1 nesta terça-feira (7), a Polícia Civil informou que ainda está avaliando a possibilidade de abrir uma investigação sobre a morte.
A decisão dependerá dos resultados do laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), para onde o corpo foi enviado e passou por exames antes do enterro.
“Com a chegada desse laudo, vamos analisar se há algo ‘fora do normal’ que justifique a abertura de um inquérito policial”, declarou a Polícia Civil.
Em nota, a Prefeitura de Cristais Paulista informou que o laudo deve ser concluído em até 30 dias.
Inicialmente, o caso foi registrado como morte natural pela Delegacia Seccional de Franca.
Surto de virose no litoral A Baixada Santista, no litoral paulista, iniciou o ano de 2025 com um surto de virose, o que causou superlotação nas unidades de saúde e farmácias.
A Prefeitura de Guarujá acredita que o aumento nos casos de virose possa estar ligado à contaminação das águas do mar por esgoto clandestino. A Sabesp foi notificada sobre possíveis vazamentos.
A companhia, no entanto, afirmou que não encontrou problemas na rede que possam ter causado a contaminação nas águas.
Além disso, amostras de água da Praia da Enseada foram enviadas ao Instituto Adolfo Lutz para investigar a origem do problema.
Fonte: G1