Casal acolhido na Casa de Passagem supera desafios e começa uma nova vida juntos

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Por diario
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O ano de 2025 começou de maneira especial para um casal de assistidos da Casa de Passagem, um dos abrigos municipais mantidos pela Prefeitura de Campos. Alciney Gonçalves e Rosemari Salgado, que se conheceram no local, passaram por um processo de desenvolvimento de autonomia, realizado pelas equipes do abrigo, com o objetivo de facilitar a reintegração social e familiar dos acolhidos.

Ambos naturais de Campos e em situação de rua antes de serem encaminhados ao abrigo há cerca de seis meses, o casal, com o auxílio do planejamento realizado pelos profissionais, conseguiu conquistar uma nova vida. Rosemari conseguiu emprego como faxineira, enquanto Alciney trabalhou como ajudante de pedreiro. Com isso, o casal conseguiu alugar e mobiliar uma casa própria.

A Casa de Passagem, vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS), é um abrigo temporário que recebe pessoas encaminhadas pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (CentroPoP). Durante o tempo em que permaneceram no local, Alciney e Rosemari participaram de diversas atividades promovidas pelo abrigo e pela SMDHS, incluindo cursos, além de receberem apoio para a atualização de documentos pessoais e inclusão no programa Bolsa Família.

“Ao começarem o ano, Alciney e Rosemari, ex-acolhidos da Casa de Passagem, entram em uma nova fase de suas vidas. O trabalho da equipe envolveu desde a emissão de documentos até a atualização de benefícios, com suporte contínuo da rede socioassistencial. Com esforço, conseguiram alugar e mobiliar um lar, buscando sua autonomia e dignidade. Eles chegaram ao abrigo separados e agora formam uma família. Um ano novo repleto de novas conquistas. E o caminho ainda está apenas começando”, comentou a coordenadora da Casa de Passagem, Rose Pereira.

Além da Casa de Passagem, o município de Campos conta com outros três abrigos, que em conjunto atendem cerca de 150 pessoas: o Lar Cidadão, Manoel Cartucho e uma Organização da Sociedade Civil (OSC) cofinanciada pela SMDHS. Os atendidos são encaminhados pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (CentroPoP), e a permanência no abrigo é voluntária, com os usuários livres para optar por permanecer ou não.

Fonte: Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes

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